Jovens contratam mais financiamento imobiliário
Jovens entre 25 e 30 anos de idade são os que mais buscam financiamento para compra da casa própria na Caixa Econômica Federal. Esse público é formado majoritariamente por casais em início de atividade profissional, com salários que permitem assumir compromissos duradouros.
A maior parte das operações realizadas são de 180 meses (15 anos). Embora em menor número, há também financiamentos de mais de 20 anos, e ainda há a possibilidade de amortizações até 360 meses (30 anos). Os juros variam de acordo com a origem dos recursos, valor do financiamento e prazo de amortização.
A procura por imóveis residenciais também é expressiva na faixa de até 40 anos de idade. O interesse cai gradativamente à medida que a idade avança. Isso ocorre porque a Superintendência de Seguros Privados (Susep) define que a idade do cliente, somada ao prazo de financiamento, não pode ultrapassar 80 anos e seis meses. ?Portanto, a idade começa a dificultar o acesso à moradia à medida que se aproxima dos 70 anos?, explicou o consultor para Assuntos de Habitação da Caixa, Teotônio da Costa Rezende, em entrevista à Agência Brasil. ?Quanto maior a idade mais encurta o prazo em que a pessoa pode contratar financiamento, e a prestação fica maior, o que dificulta o acesso a financiamentos para esse público.?
As taxas de juros da Caixa estão entre as mais vantajosas do mercado, principalmente se o valor do imóvel for baixo. Se o contrato usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, o cliente com renda familiar até R$ 1.875,00 pode financiar imóveis novos ou usados até R$ 80 mil, com juros de 6% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), para pagamento em até 300 meses (25 anos). Para quem tem renda de até R$ 3.900, a taxa de juros sobe para 8,16% mais TR, com possibilidade de amortização em até 360 meses (30 anos).
O limite de renda é ampliado para R$ 4,9 mil (mantida a taxa de 8,16% ao ano mais TR), nos municípios com população acima de 500 mil habitantes, capitais estaduais e municípios limítrofes (regiões metropolitanas). é o caso em que o limite de financiamento pode ser de R$ 100 mil, subindo para R$ 130 mil, como ocorre nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. A taxa é reduzida em 0,5% para quem tem conta vinculada ao FGTS, em pelo menos três anos.