O desejo de independência está profundamente ligado às ansiedades com a carreira e projetos de vida. O brasileiro sonha e, dentre eles o mais recorrente é o sonho da casa própria. Trata-se de uma meta de vida, quem possui um imóvel próprio é aos olhos de outros como uma pessoa de sucesso, pois possui um patrimônio, que pode durar a vida toda, além de ser um investimento para futuras aquisições, desejo de todo o brasileiro sem distinção de classe social. O FGTS facilita para muitos a aquisição da casa própria, conseqüentemente permite a realização do sonho.
O momento é propício de tornar o sonho em realidade em função da queda dos juros e da elevação do teto para saque dos recursos do FGTS, no que se refere à aquisição de imóveis, dentre outros atrativos que os bancos têm oferecido. O governo atendeu ao apelo de construtoras e mutuários e em 30 de março de 2009 foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução BCB nº 3.706 que elevou o teto do valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil. Desta forma, a aquisição de imóveis avaliados até R$ 500mil poderá ser efetuada integralmente ou parcialmente com recursos do FGTS do comprador, desde que este, se enquadre nas demais regras de elegibilidade, as quais não sofreram alterações.
A Resolução BCB nº 3.706 favorece os futuros compradores que possuem recursos na conta vinculada, pois amplia as possibilidades de escolher o imóvel dos sonhos e incentiva a construção civil. Já ouvi de vários compradores que os recursos do FGTS são um "investimento virtual”, porque rende menos que a poupança e somente poderia ser utilizado para imóveis de menor valor (até R$ 350 mil), anterior a Resolução BCB nº 3.706, torna-se um investimento real somente quando se adquire um imóvel.
Outro atrativo decorrente do pacote habitacional é a redução da taxa de juros que para os futuros compradores representa a possibilidade de adequar o orçamento as prestações mensais, bem como a concorrência dos bancos privados com os federais, com o aumento dos prazos e do valor do limite a ser financiado.