Condomínios devem tomar ações contra a dengue
Como normalmente ocorre no verão, novamente a dengue se torna uma ameaça a saúde pública no Brasil: Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal já contam com epidemias em regiões localizadas, e a doença ameaça se espalhar por outras áreas do País. Como a transmissão é feita pelo mosquito Aedes Aegypti, que procria em ambientes com água limpa e parada, a colaboração de toda a população é essencial no combate à doença.
Os condomínios têm um papel importante nesse cenário – áreas maiores e moradores em férias, além de chuvas quase diárias, podem ocasionar acúmulo de água em locais não tão óbvios. Por isso, os administradores e moradores precisam tomar alguns cuidados:
• O escoamento de água em lajes e marquises deve ser desobstruído. Além disso, deve-se eliminar depressões que permitam acúmulo de água, evitando a formação de poças. Enquanto isso não é feito, eventuais poças devem ser eliminadas após cada chuva.
• Ralos internos e externos devem ser limpos no máximo semanalmente, bem como canaletas para drenagem de água da chuva.
• Em locais que tenham acúmulo crônico de água, pode-se colocar sal semanalmente – o sal torna a água imprópria para a reprodução do mosquito, pois evita o desenvolvimento de larvas.
• É preciso ter cuidado com o fosso do elevador. Caso exista acúmulo de água, é preciso providenciar o escoamento por bombeamento.
• Em piscinas utilizadas frequentemente, deve ser efetuado o tratamento com cloro, por profissionais especializados. Já naquelas no qual o uso não é tão freqüente, é preciso reduzira o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada.
• Vasos sanitários das áreas comuns sem uso diário devem ser mantidos sempre tampados. Caso não possuam tampa, devem ser envolvidos com saco plástico e fita adesiva. Se não for possível vedar, adicione sempre duas colheres de sopa de sal após cada descarga.
• O condomínio deve orientar aos moradores – e aplicar a regra a todas as áreas comuns – que substituam a água por areia grossa em pratos e pingadeiras de vasos de plantas, sempre até a borda.
• Outra recomendação em relação às plantas é que as bromélias sejam evitadas. Substitua-as por outro tipo de planta que não acumule água.
• As caixas d´água devem sempre estar vedadas, sem frestas, e ser limpas periodicamente.
• Todos os recipientes descartáveis devem ser postos em sacos de lixo e acondicionados em espaço adequado até a coleta pública.
Para mais informações sobre a dengue, acesse o site do
Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo ou do
Ministério da Saúde.