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Aluguel sobe 0,8% em agosto

As famílias que procuraram casas, sobrados e apartamentos para alugar em agosto encontraram valores de locação pouco superiores aos praticados em julho. A alta entre os dois meses foi de 0,8%. Considerados os últimos 12 meses, os aluguéis tiveram incremento médio de 8,8%, percentual superior ao da variação da inflação desse mesmo intervalo de tempo, de 4,36% (IPCA, do IBGE). As informações são da pesquisa mensal realizada pelo Secovi-SP. O tipo de imóvel com maior elevação de preços foi a moradia de 3 dormitórios, com aumento médio de 1,1% em agosto, relativamente a julho. O aluguel das unidades de 1 quarto ficou 0,5% mais alto no mês passado. O valor de locação das residências de 2 dormitórios registrou reajuste semelhante ao da média geral do estudo, de 0,8%. As casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente do que os apartamentos. O Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede o período médio que um imóvel vazio demora para ser alugado, variou de 10 a 26 dias para os primeiros tipos de residências e entre 17 e 36 dias para os apartamentos. Na média, o tempo de espera para uma nova ocupação ficou em 11 dias para um imóvel bem localizado e com bom estado de conservação. O instrumento garantidor do contrato de locação mais usado em agosto foi o fiador, que respondeu por aproximadamente metade (50,5%) das moradias locadas na amostra analisada. O depósito foi utilizado por 29,5% dos imóveis alugados e o seguro-fiança por 20,0% de inquilinos e proprietários. Além disso, o volume de ações locatícias propostas no Fórum da Cidade de São Paulo apresentou aumento de 15,1% em agosto, frente a julho. Foram registrados 2.026 casos, contra os 1.760 do mês anterior. Em relação a agosto do ano passado(1.759 ações), a alta ficou em 15,2%.