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Jardins em coberturas

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Morar em coberturas de centros urbanos é um privilégio. O maior motivo para isso é a possibilidade de incluir plantas e ter um jardim privado à sua disposição. Sei que nem todo mundo que vive nas alturas tira proveito do verde. Por isso, resolvi desmistificar alguns pontos e apontar sugestões para estar área. Os fatos mostram que muita gente desiste de ter plantas em coberturas por conta dos ventos, geralmente, fortes. Nem toda planta resiste a combinação vento e sol intensos. A dica é escolher espécies de folhas duras – nem tão pequenas, nem tão grandiosas. A explicação: as folhas menores são mais frágeis e as grandes rasgam com facilidade, se sujeitas a muito vento. Uma ideia para proteger espécies mais delicadas é criar um muro verde com cercas vivas. Elas poupam as plantas, porque barram a incidência de ventos. Gosto de coberturas que passem a sensação de jardins de casas. Isso pode ser conseguido com a reunião de vários vasos. Também gosto das espécies plantadas em caixas de alvenaria – uma versão mais atual das jardineiras. Nelas não podem faltar frutíferas, um convite à visita de pássaros. Se há muros no entorno, faça uso dos painéis verticais. Encha a parede de plantas e o seu jardim ganhará profundidade. Você pode ainda incluir uma mesa de almoço, muitas cadeiras e bancos e usar sua área verde como uma extensão da sala. Aproveite: as atividades no jardim nunca foram tão valorizadas. Nas fotos, uma deliciosa cobertura assinada pelo engenheiro agrônomo e paisagista Rodrigo Oliveira A jornalista Thaís Lauton é autora do blog Cheiro de Mato, da revista Casa e Jardim.