Feito em casa
Tenho achado tudo o que é feito em casa melhor, mais barato e, acima de tudo, especial. Sucos, por exemplo. Na prateleira o supermercado você encontra uma infinidade deles. Mas quantos são, de fato, bons? Duas ou três marcas, no máximo. Geralmente orgânicos ou importados e, portanto, mais caros. Que tal trocar por uma semana a caixinha por frutas frescas? O método você decide: espremedor, liquidificador, centrífuga, processador. Cada um desses equipamentos rende um suco diferente – todos gostosos, sem aditivos e muito mais em conta do que a versão caixinha. E não vale dizer que não tem tempo. O que são cinco minutos a mais se é para começar o dia experimentando algo realmente saboroso?
Com as geleias acontece o mesmo. Feirinhas e mercados orgânicos crescem a cada dia. Que tal então provar um sabor novo por semana? Mirtilo, framboesa, amora, morango, limão-cravo... Cada uma dessas frutas acrescida de um pouco de açúcar (preferencialmente orgânico), vira uma geleia das melhores e pela metade do preço do pote que você arremessa no carrinho sem ao menos ler o rótulo. Isso sem mencionar o perfume da geleia sendo preparada no fogão de casa. Divino!
Confeccionar as próprias capas de almofadas em vez de pagar 200 reais por um exemplar mais ou menos também me parece boa ideia. E criar ornamentos exclusivos com suas relíquias favoritas? Pequenos jardins nas xícaras da avó ou uma parede inteira forrada com as ilustrações do livro que marcou sua infância. Acho bacana. Tenho amigos que vão mais longe. E começam a tomar gosto pela criação dos móveis da casa. Há cursos de marcenaria que valem tanto quanto alguns meses de terapia, garanto. Criar lindos arranjos com flores secas entre folhas de papel e seda é uma prática que geralmente rende bons efeitos cenográficos em casa.
E tem mais: não há limites para criar o que quer que seja no seu lar-doce-lar. Fica a dica para comprar menos e fazer mais. Tendência em alta no momento.