Experimentações com plantas
Tem gente que não se arrisca de forma alguma em mudar uma espécie de vaso. Tem medo de condenar alguma raiz no transplante e contribuir para a morte do exemplar. De fato, isso pode acontecer, mais a margem de erro cai para praticamente zero quando são tomadas algumas medidas preventivas. Um exemplo é a troca para vasos sempre maiores. Ao aumentar o volume de terra, dificilmente você mexerá na raiz. Quem já superou este trauma, pode ir além. Meu mais prazeroso exercício é plantar as espécies em recipientes que não são vasos. Troco tudo de lugar. Já coloquei minirromã em filtro-d’água, temperos em bacias, cactos em xícaras, suculentas em gamelas e até bálsamo em tina de madeira. Para que dê certo, em alguns casos, é necessário fazer um ou mais furos no fundo do futuro vaso. Isso facilitará o escoamento de água, impedindo que a planta morra afogada. Você pode pular esta etapa para suculentas e cactos, desde que forre o fundo do recipiente com pedaços pequenos de carvão. Ele ficará responsável por sugar o excesso de água. Depois dele, ordenadamente, disponha argila expandida, manta geotêxtil, e terra misturada com areia. Mas dá para ir mais longe.
Nesta foto, que tirei do
blog Design*Sponge, as suculentas foram colocadas bem no meio de tijolos. Uma ideia poderosa para planos verticais.