Condomínios também devem agir preventivamente contra a dengue.
Os condomínios residenciais também devem tomar cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, agente disseminador do vírus da dengue. O alerta é da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que divulgou uma cartilha específica para esses locais, com dicas úteis de como prevenir a reprodução do mosquito.
Segundo dados do órgão, 90% dos focos da dengue estão localizados em residências, incluindo os condomínios. Cerca de 65% das cidades brasileiras registram a presença do Aedes Aegypti. Evitar que água parada se concentre dentro do condomínio, criando o ambiente perfeito para a reprodução do mosquito, poderá ser muito efetiva para proteger a comunidade local, além de contribuir para conter a expansão da doença.
As principais orientações da Funasa são:
- Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar sal semanalmente.
- Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente.
- Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
- Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
- Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
- Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal.
- Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
- Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
- Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
- Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
- Piscinas sem uso freqüente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
- Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública.
- Bromélias: substitua por outro tipo de planta que não acumule água. Enquanto esta providência for adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana.
Tomar estes cuidados básicos ajudará a proteger os moradores e toda a comunidade no entorno do empreendimento. Éimportante ressaltar ainda que a Vigilância Sanitária tem efetuado vistoria nos condomínios residenciais, com possibilidade de aplicação de multas quando observadas irregularidades que possibilitem a proliferação do mosquito transmissor.