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Colecionismo em casa

colecionismo em casa

Começar uma coleção é buscar dentro de si um sentimento que possa ser traduzido em objetos de apego, que lhe tragam boas vibrações e que sejam, claro, bons de ver todos os dias. Coleções são altamente decorativas. Mas dão trabalho justamente porque o grande barato de quem coleciona é comprar as peças aos poucos. Coleção bacana tem objetos escolhidos a dedo, cada um com sua história. “Lembro do dia em trouxe este peso de papéis pra casa, veio na mala, depois de uma viagem inesquecível...”. Tem gente que coleciona pesos de papel, cartazes de cinema, quadros, bolas de vidro, selos, mapas. Não há limite para uma coleção doméstica. O importante é que ela tenha lugar de honra na decoração. Uma parede repleta de cartas emolduradas, por exemplo. Uma mesa de centro coberta de bibelôs com algo em comum. Eu mesma nutro amor especial por corações. Comecei com um, de acrílico, era uma embalagem de camiseta. Quando me dei conta, a casa inteira estava pontuada de corações: globos de espelho em formato de coração, coração de arame no meio do corredor, pinturas, desenhos, colagens de corações. Resolvi então arrumar todos eles em uma parede bem destacada na sala de estar. Hoje, a coleção é uma das atrações do meu espaço. Uma coleção que só tem hora para começar e nunca para terminar. Até hoje adiciono um coração aqui, outro ali. As pessoas sabem que você coleciona um determinado tipo de objeto e dão presentes temáticos. Esses dias estive em uma exposição de arte e avistei uma parede forrada com papel geométrico e coalhada de caixas “flutuantes” (presas em ganchos, como vasos de plantas) repletas de objetos de apego do artista-colecionador. Na hora fiquei com vontade de repetir em casa, e rechear as caixas com peças que têm a ver com o meu universo particular. Coleções de espelhos, de caixinhas, de aparelhos de som vintage, de telefones, de garrafas. São outros temas altamente colecionáveis. E você, já sabe se tem alma de colecionador?