Institucional

O nosso primeiro #fail

fail

As redes sociais são envolventes e perigosas, as notícias se espalham como rastilho de pólvora tanto para o bem quanto para o mal. E como agir quando uma notícia que foi divulgada de forma equivocada por um terceiro vira um #fail e toma conta de sua timeline sendo transmitido, retransmitido e creditado a fonte errada? Veja o que aconteceu com a gente. Tudo começou quando um vídeo de uma ação realizada pela Tecnisa, com edição e legendas que não passaram por nossa aprovação, foi postado por um fornecedor com o título de Flash Mob Tecnisa. O Vídeo que mostrava uma intervenção de guerrilha baseada em mobilização social relâmpago, foi encontrado por Caio Komatsu, um amante desse tipo de ação, que com toda razão, criticou em um post no blog Contagioso, já que aquilo não é, e concordamos que nunca será, um real Flash Mob. Essa ação idealizada pelo departamento de Marketing da Tecnisa aconteceu no Feirão da Caixa, onde o regulamento não permitia a realização de grandes intervenções de marketing para chamar atenção para os stands. Foi justamente aí, que as características de um Flash Mob se encaixaram com nossa necessidade. Um grupo de pessoas que se junta, provoca uma intervenção no ambiente e se dissipa sem deixar muito rastro, sem ter uma liderança vertical. É claro que se tratava de uma ação de marketing e não algo nascido dentro das redes sociais e de forma espontânea, porém as características desse tipo de mobilização serviriam perfeitamente para o que precisavamos naquele momento, que era chamar a atenção dos visitantes da feira, utilizando as brechas do regulamento do evento. Podemos até achar questionável o uso de um movimento cultural pelo marketing de uma empresa para uma ação promocional e de guerrilha, porém nossa escolha teve fundamento e não foi realizada porque flash mob está na moda ou por não entendermos do que se trata esse tipo de ação, mas sim utilizando possibilidades disponíveis perante as limitações e regras do evento. O mais curioso desse acontecimento é que sempre fizemos questão de frisar em nossos canais que a ação era inspirada e baseada nesse tipo de movimento, como você pode ver neste post e nesse vídeo do youtube, exatamente por conhecer bem esse tipo de ação, saber que não se tratava de um Flash Mob e que uma divulgação equivocada poderia criar bastante ruido nas redes sociais. Não entro no mérito se a ação e o jingle são bons ou ruins, pois acreditamos que isso seja muito mais uma questão de público-alvo e de gosto pessoal do que qualquer outra coisa, e esse tipo de debate não cabe no momento, ainda mais sabendo que o resultado foi atingido conforme planejado. Mas ver nossa timeline dominada por um #fail inesperado mostra como esse mundo é perigoso e fascinante. E mesmo que de forma involuntária fomos batizados com nosso primeiro #fail e podemos dizer que definitivamente fazemos parte deste mundo social.