Casa inspiradora
Uma
casa inspiradora, cheia de bons fluidos, acolhedora e simpática aos nossos próprios olhos. Eis uma meta muito edificante a ser alcançada. Parece simples e, de fato, é. Então por que raios a gente inventa de complicar as coisas? Para ter uma casa em que você se sinta bem, em harmonia consigo mesma, ou com eventuais habitantes do mesmo espaço, é preciso pouco. Organizar o dia-a-dia de maneira racional é um bom começo. Fazer um pouco por dia, para não se perder e, principalmente, não surtar entre a arrumação da cama e o supermercado da semana.
Bom-humor também é básico, para evitar
dramas desnecessários. Alguma coisa sempre vai pifar, faltar ou não funcionar direito em casa. Então, querida, é hora dos mantras. É para isso que eles servem. A lâmpada da cozinha queimou justo no dia em que você vai receber os amigos para jantar? A internet caiu no meio de um trabalho importante? Alguém derrubou vinho no tapete?
Respire fundo e resolva. Assim como na nossa vida fora de casa, no trabalho, nos casos amorosos, resolver é a única saída. E também não se descabelar por bobagens. Sim, porque é muito fácil reclamar. Facílimo. E, quando você se dá conta, virou um cover da sua tia chata, que não deixava ninguém sentar no sofá sem aquelas lastimáveis capas plásticas do passado. Ou, pior, uma pessoa histérica que não dá conta de lidar como os imprevistos da vida. Muito chato isso. Você não quer ser essa pessoa, eu muito menos.
Por isso, mesmo que à primeira vista soe estranho rir de eventuais hecatombes domésticas, vale insistir, sempre. Isso se você estiver mesmo disposta a dar de frente com a tão alardeada harmonia entre quatro paredes. Porque antes de acender um incenso ou de refazer o mapa do Feng Shui
é preciso estar disposta a encarar mudanças, inclusive de comportamento. O seu comportamento, para ser mais clara. De nada adianta seguir todos os manuais de bons fluidos sem antes olhar para dentro, colocar suas reais intenções na coisa toda. É assim com tudo na vida. Na sua casa não podia ser diferente.