Comprador ganha liberdade na escolha do seguro habitacional; preços vão cair
Até hoje, o comprador de um imóvel novo não tinha opção na hora de adquirir um seguro habitacional: o próprio banco que financiava o imóvel também realizava o seguro, normalmente com uma seguradora coligada. Desde o fim de fevereiro, porém, isso deixou de ser obrigatório – a partir de agora, as instituições financeiras estão obrigadas a dar duas opções de seguro habitacional ao consumidor e ainda aceitar uma terceira, caso o cliente queira fazer uma cotação por conta própria.
A alteração das normas é válida também para quem já iniciou o pagamento das parcelas do financiamento. O comprador poderá escolher uma nova seguradora, caso apresente valores mais baratos que o seguro original. No entanto, o mutuário terá de pagar uma taxa de R$ 100 e contratar o seguro até o final do período do financiamento. A taxa também será paga no caso do cliente quiser escolher uma terceira opção, no momento da compra do imóvel.
O mercado, agora, espera que o preço dos seguros comece a cair. “A Caixa Seguradora baixou em 40% seus valores. Com a concorrência livre, todos poderão contratar um seguro mais barato e mais adequado”, disse o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, de Empresas Corretoras de Seguros, Resseguros, de Saúde, de Vida, de Capitalização, de Previdência Privada no Estado de São Paulo (Sincor), Leôncio de Arruda, ouvido pela Agência Brasil.
O seguro contratado deverá cobrir, no mínimo, morte e invalidez do mutuário e danos físicos ao imóvel. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o valor do seguro habitacional varia atualmente de aproximadamente 0,5% a 20% do total do financiamento. (Informações da Agência Brasil)