Uso da madeira legal ajuda a preservar a Amazônia, acredite você também é responsável
O Estado e a Cidade de São Paulo, são os maiores consumidores de madeiras tropicais do pais, sendo que a construção civil representa em torno de 70% do consumo proveniente de madeira da Amazônia.
Infelizmente, a maior parte dessa madeira que consumimos não é de origem legal ou certificada, o que implica na ação predatória da Amazônia, e também na informalidade de toda a cadeia construtiva que afeta os consumidores que adquirem a madeira ilegal.
Entende-se por madeira legal, aquela que tem sua origem declarada através de licenças expedidas pelo IBAMA ou órgão ambiental como o DOF (Documento de Origem Florestal) ou Guia Florestal produtos florestais de empresas participantes do Cadastro Estadual das Madeireiras Paulistas – CADMADEIRA, regulamentado pelo Decreto Estadual nº. 53.047, de 02 de Junho de 2008. Já a madeira certificada é aquela que além da sua origem declarada preserva a exploração das florestas de maneira racional, assegurando a manutenção da floresta e contribuindo para o desenvolvimento social e econômico das comunidades florestais.
Muitas iniciativas isoladas tem sido implementadas para combater a degradação das florestas, entretanto, não tem sido suficientes para mudar a realidade desse consumo insustentável de uma madeira proveniente de um dos biomas naturais mais importantes do mundo a Amazônia.
No dia 18 de março, através de iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a ONG WWF Brasil o Sindicato da Indústria da Construção Civil - Sinduscon SP e entidades como o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, estarão assinando um Protocolo de Adesão para o uso da madeira legal. O protocolo faz parte do Programa Madeira Legal, que tem por objetivo incentivar e promover o uso de madeira legal e de madeira certificada.
Quando for adquirir algum produto de origem florestal, procure saber a procedência da madeira e ajude a preservar as florestas tropicais.
Maiores informações sobre o evento:
www.cbcs.org.br